domingo, 10 de janeiro de 2016

Porque tenho que assumir tantas responsabilidades se vou morrer no final? Sri Sri Ravi Shankar responde

A risada de Sri Sri Ravi Shankar ao receber essa pergunta pode indicar o quanto ela é espirituosa e curiosa. “Bem…“, começa ele, ainda sorridente, “porque você nasceu“, provoca. É só o começo da resposta, que segue completa abaixo, traduzida para o português por este blog da página oficial do mestre da Arte de Viver no Facebook, do vídeo gravado de sua passagem pela Ucrânia em janeiro de 2015 (não há vídeo no YouTube, portanto, para assistir à resposta em vídeo você deve acessar este link, que leva Facebook).
A pergunta quase implica ou sugere uma resposta que trate da possibilidade da existência além da morte, pois a morte aniquilaria o hipotético “bom karma” de ter assumido tantas responsabilidades. Mas Sri Sri não segue por esse caminho, e dá uma resposta prática, fundamentada na necessidade de uma consciência mais ampla, e sugerindo um exercício simples para que seja possível a compreensão. Ele diz que “se você tomar a vida como um fardo, então o trajeto será uma grande e arrastada miséria“. Até aí nenhuma novidade, é uma conclusão óbvia até. E então, neste caso, eu poderia estender a pergunta para: e se for? um fardo? Vamos imaginar que seja outra coisa só para fugirmos da verdade (dela ser um fardo)? Um buscador da verdade teria que estar disposto a entrar nessa floresta escura de verdades incômodas se quiser ir além dos “prazeres” das crenças simplistas.
Pois então, obviamente Sri Sri já entrou e atravessou essa floresta. Ele cita a necessidade de descobrir o conhecimento da vida, que sem ele não há como se conseguir uma resposta verdadeira suficiente para a pergunta. Mas sua sugestão é primeiro descansar e experimentar a ausência de desejos e de insatisfações, que vem através de um profundo descanso, que por sua vez gera contentamento. E “o contentamento (com a vida) só vem através do conhecimento“, sentencia. O conhecimento extinguiria, segundo ele, a visão de que a vida é um fardo. O conhecimento seria capaz de levar o sujeito dessa dimensão da escassez em que surge a pergunta (e a visão da vida como fardo) para a dimensão oposta, a da abundância, onde nada é fardo e há energia e disposição suficientes para qualquer trabalho.
Leia a resposta abaixo e assista ao vídeo neste link.
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19 de janeiro de 2015 – Perguntas e Resposta Sessão 5
Pergunta: Gurudev, porque eu tenho que assumir tantas responsabilidades? Tenho a responsabilidade pela minha felicidade, pela felicidade do meu marido, pela felicidade da minha família, etc. Porque tudo isso se no fim eu tenho que morrer?
SRI SRI RAVI SHANKAR: Bem, porque você nasceu! Quando você nasce você tem que tomar conta de tudo isso. Há duas maneiras de olhar pra vida: 1. Ou você a toma como um fardo e torna sua vida uma longa e arrastada miséria, ou 2. Você a toma com entusiasmo, pensando “Se tenho todas essas responsabilidades e desafios, posso realizá-los”. E você segue em frente com celebração.
Quando você está cansado é que você sente que tudo isso é demais para você dar conta. Quando isso acontece, eu diria, sente-se e relaxe. Imagine que você não tem nenhuma responsabilidade. Encontre o mais profundo descanso dentro de você, e então você terá a força que precisa para ir em frente. Diga apenas uma coisa para você mesmo, “Eu não quero nada!”. Esse querer nada lhe dá o mais profundo dos descansos.
Descansar não é somente deitar fisicamente na cama, é o modo da mente que diz, “Estou satisfeito, estou contente”. Só o contentamento pode lhe dar descanso e esse contentamento não virá até você por fazer ou se empenhar em nenhuma atividade. Ele virá até você somente pelo conhecimento. E o conhecimento é:
  1. Tudo é impermanente.
  2. Eu estou satisfeito.
  3. Não quero nada.
Essa é a essência do conhecimento.
Geralmente quando perguntamos às crianças o que elas querem, elas dizem “nada”. A semente do querer nada está em cada criança. Elas apenas não sabem que tudo é impermanente porque elas não perceberam tudo que há ao redor delas. Mesmo por alguns momentos todo dia, se você disser “Tudo é impermanente, não quero nada” e sentar e descansar profundamente, você voltará com energia e entusiasmo para assumir milhões de empregos no mundo, e poder fazer milhões de pessoas felizes. Então nenhum trabalho parecerá significante ou insignificante.
Essa é a linguagem do Upanishad: não é nem significante nem insignificante. Você sequer pode qualificar coisas pequenas de insignificantes, nem dar muita importância a coisas muito significantes. Em vez disso, você pode se manter fazendo qualquer trabalho, qualquer ação, em qualquer lugar, e em cada uma delas ser benéfico para o mundo”.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Felicidade.


Não sei o porquê da população ser tão obcecada com a felicidade, que na verdade para mim significa a falta de medo de algo, preencher algo com otimismo até chegar ao ponto em que até algo ruim não seja colocado sob importância.
                                        

                                          

Hoje o tempo passa rápido demais para se preocupar e dar atenção para algo melancólico, considerando o tempo atual, precisa-se estar fazendo algo significativo o tempo todo, e como se apenas isso não bastasse, a ação precisa estar recheada de felicidade e todo tipo de contentamento, mostrando através de comentários, fotos, redes sociais, e afins. O dia e a noite, a sociedade e possíveis sentimentos nunca estiveram tão conectados, como se um dependesse do outro.
Outro fator destacável seria o difícil caminho que se mostra diante aqueles que procuram se conhecer melhor e procurar o que realmente precisam e irão satisfaze-los, mas com tanta informação trazida pelo avanço tecnológico e as influências recebidas por meio de variadas formas de entretenimento
faz com que nosso ponto de vista seja rebaixado, deixando nossas intrínsecas necessidades para a parte mais profunda de nossa alma ou para as mãos de psicólogos.

sábado, 11 de julho de 2015

Lugares para visitar.



Eu adoro imaginar os lugares que poderia visitar, passar um tempo, seria ótimo para obter uma experiência diferente do que estamos acostumados, a necessidade de viajar e contemplar lugares que você se quer sabia que poderia existir é algo que admiro nas pessoas. Logicamente, preparar uma viajem é muito complicado, isso implica em gastos essenciais para transporte, passagem, estadia, escolha do destino, entre outras etapas apresentadas a quem deseja que esse tipo de acontecimento aconteça. Bom, nada é impossível, se sua vontade é apenas visitar para conhecer novas culturas ou até imigrar para outro país, é possível, é difícil? sim, mas compensa.


                                                        Nova Zelândia.

                        http://novazelandiabrasil.com.br/files/2012/11/Queenstown.jpg

                                                                   Queenstown, localizada na Ilha do Sul



Nova Zelândia, Situada na Oceania, fica pertinho da Austrália, é um país rico natureza e pacificidade, as cidades são uma junção entre o urbano tecnológico e a beleza incrível da natureza, essa dupla faz com que o país seja um dos lugares mais escolhidos para fazer intercâmbio e até para imigrar.É uma perfeita escolha para quem deseja praticar esportes radicais, ter contato com uma cultura diferente, conhecer lugares maravilhosos e desfrutar de duas ilhas isoladas do mundo que oferecem tudo que alguém possa querer.

                                                                Holanda.
                        

                                                Holanda, assim como a Nova Zelândia, é rica em natureza.


A Holanda, é aquele típico país europeu, onde têm boa comida, bons lugares, e flocos de neve caindo do céu, é uma ótima opção para quem deseja visitar a Europa, além da facilidade de poder passar em países vizinhos, o que torna a viagem ainda mais rica.


                                             Estados Unidos da America.
              

                        New York é realmente, uma das melhores cidades para ser explorada.


Os EUA, país mais visível de todos, é uma das melhores opções por simplesmente apresentar tudo que se possa oferecer a alguém que quer algo além do que já viu, por possuir muito imigrantes de vários locais de todo mundo, se torna um ponto onde tudo acontece, esse país passa a imagem de lugar perfeito para se viver, o que não parece aparentemente mentira.

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Reflexão



A originalidade se perdeu, esvaziou-se, o lugar agora é preenchido pela rapidez e sagacidade. É tempo de tirar um tempo para se encontrar, e, consequente, melhorar a perspectiva pessoal. Estamos cansado de ouvir como essa grande expansão tecnológica tem sido de mau agrado para nós, sim, isso é verdade, mas, o ser humano é tão sensível e fraco se perde em uma simples evolução produzida por si mesmo? Acho que não.

                                

A solidão neste momento é necessária, e, ao contrário do que se pensa, é sinônimo de uma futura felicidade, visto que ela é apenas consequência da vontade do indivíduo que teve a capacidade de
parar alguns segundos de sua ''grande vivência'' para refletir sobre os acontecimentos e a partir dali, começar a rever seus objetivos, vontades, crenças, valores, etc.

terça-feira, 23 de junho de 2015

Confuso


 Eu fico estatizado com tanta coisa que existe, internet, amor, ódio, pena, raiva, música, estudos, livros, pessoas, carros, computadores, comidas, sentimentos não revelados, ideias, sonhos, é muita informação que o homem tem que carregar consigo. Será que damos conta de tudo ao nosso redor?
                               
                                    

Os piores sentimentos que sinto são aqueles que me faz sentir que o mundo está girando, as coisas estão acontecendo e as pessoas estão vivendo, mas permaneço no mesmo lugar, inflexível, imutável, sem receber aquilo que me faria evoluir. Isso desaparece no momento em que ignoro completamente todo e qualquer tipo de acontecimento externo, o interior prioriza o necessário e até o objetivo não ser concluído, não saio do casulo, o problema é que tenho a percepção que nunca sai da minha casca e não a mínima ideia de como quebra-la. Por isso, ser feliz torna uma tarefa quase impossível e cansativa. 


 A vida é tão solidária por ter nos dado sua presença e ter a capacidade de podermos fazer o que quiser com ela e expandi-la e explora-la, os indivíduos dessa sociedade atual me parecem um tanto confusos e preguiçosos, eu me incluo nesse grupo e tenho forte presença nele, contudo, existe esperança, todos estão a procura daquilo que os deixem satisfeitos e não vejo nenhum problema contanto que não invada o espaço de outro ser, o que deixa essa conclusão tão óbvia sombria é que esses espaços não estão bem estabelecidos e fortalecidos, nossa própria consciência a destrói com pensamentos negativos (que muitas vezes são verdadeiros). Este texto não está muito claro e está bem abstrato ao meu ver, cabe ao leitor interpretar da maneira que acha-lo mais conveniente.



domingo, 21 de junho de 2015

E outra...

A Estrada em frente vai seguindo
Deixando a porta onde começa
Agora longe já vai indo
Devo seguir, nada me impeça

Por seus encalços vão meus pés
Até a junçao com a grande estrada
De muitas sendas através
Que vem depois? Não sei mais nada...

Tolkien

No campo ressecado vento havia,
mas na floresta nada se movia:
Trevas soturnas, diurnas, noturnas,
coisas turvas o calor escondia.

O vento desceu dos montes gelados,
Rugindo em ondas qual mar agitado;
Os ramos tremiam, a floresta brandia,
De folhas o chão estava forrado.

De Oeste para Leste o vento em festa;
Cessara o movimento na floresta
Mas aguda e fatal, pelo pantanal,
Sua voz sibilante uiva e protesta

Assobia o capim curvando as flores,
Batem os juncos, seguem-se temores:
Sobre o lago agitado um céu calado,
Nuvens correndo rasgadas e horrores.

As desertas montanhas lá se vão,
Varre ela agora a toca do dragão:
Trevas e negrume, pedras em cardume,
Fumaça impregna o ar de escuridão.

Deixa o mundo e sua fuga continua,
sobre os mares da noite ele recua.
Ao som doce da brisa a lua desliza,
acende-se uma estrela e a luz flutua.

sábado, 20 de junho de 2015

Música.


Acredito que uma das melhores formas de se encontrar é através da Arte, seja ela de que forma for, a sociedade contemporânea tão gélida e individualista reforça o abstrato como um tipo de salvação. A música, logicamente entra no campo místico humano, todas as suas vertentes, pensamentos e criações dá a qualquer indivíduo a possibilidade de entrar em seu próprio mundo, se admirar e ainda fazer uma reflexão profunda sobre suas ações mundanas, utilizando ou não, a lógica.

Este universo é muito amplo e fico maravilhado quando uma obra musical me atinge, acredito ser uma válvula de escape dos problemas ainda que o corpo esteja presente, a mente não, ela está no mundo da sintonia criada pelo instrumentista, este que consequentemente leva os ouvintes consigo.
Felizmente, eu encontrei um modo de sentir contente ouvindo algumas linhas musicais que me me levaram ao lugar onde queria estar, mas, ainda sim, o caminho é longo e falta uma parte dele a ser completa.

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Clouds Of Sils Maria

Clouds Of Sils Maria é um ótimo filme que acabei assistindo recentemente, trata de um tema que em um primeiro momento pode parecer estranho e simples, mas, conforme a apresentação natural do interessado surge, uma compreensão natural torna o longa mais prazeroso de assistir.